Na edição de Setembro d' O Faísca, a célula do Partido na Autoeuropa acusa a administração de pretender, no processo negocial do caderno reivindicativo, em curso, atacar os direitos dos trabalhadores da empresa.
Segundo o PCP, a administração pretende «continuar a linha de ataque, desta vez com o objectivo de acentuar a exploração através da criação de um banco de horas, com trabalho extraordinário de borla, querendo subjugar por completo a vida pessoal, familiar e social dos trabalhadores».
As propostas da administração, afirmam os comunistas, vão no sentido de antecipar «vergonhosamente» a aplicação de um Código de Trabalho que ainda não existe. Aos trabalhadores, o PCP propõe a «total rejeição desta postura da empresa».
Também a «firmeza nas negociações e a luta dos trabalhadores é fundamental», pois se a administração «não sentir a resistência da nossa parte, vai avançar como faca em manteiga e as consequências para os trabalhadores serão desastrosas», alerta o PCP. O grande plenário realizado dia 1 de Outubro deixa antever uma predisposição para a luta dos trabalhadores da Autoeuropa contra as propostas da empresa e a política do Governo, tão semelhantes que são...